A emissão de dólares impacta diretamente na cotação do mesmo, desvalorizando-o, porém afeta as nações que estão vendendo produtos aos americanos e ao resto do mundo. Esse mecanismo não apresenta novidades, mas o que se faz importante salientar é o movimento geopolítico que está sendo viabilizado através desta emissões.
1) Aquisição de empresas estrangeiras lucrativas - o lucro que lhes faltam nos EUA, são retomados no exterior.
2) Expansão do crédito interno - mantém a economia ativa e mantém as importações.
3) Inserção dos EUA no projeto francês de reestruturação econômica européia. - Resultando na invasão líbia, reduzindo o interesse americano na fronteira oeste da China.
4) Exporta a inflação americana para os demais países. Transferindo o custo social da inflação para os outros países exportadores e receptadores dos chamados "investimentos diretos" (mesmo que na compra das empresas), como também elevam os juros para a dívida interna.
Um projeto que desvaloriza a moeda americana, resulta em grandes perdas financeiras para as reservas internacionais, especialmente de China, Alemanha e Brasil. Desta forma, a mudança de lastro para o padrão-ouro reduziria os custos de uma desvalorização cambial da chamada "guerra cambial", e assim permitiria uma recuperação econômica americana baseado na produção, produtividade e inovação.
Importante que estudos da pauta exportadora brasileira e das demais nações refaçam a política aduaneira de forma a reduzir juros, inflação e desvalorização das reservas.