sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Herança Maldita

Nos primeiros dias do governo, o governador da Paraíba mostrou grande interesse em reformar a máquina estatal. Além de já ter lista de demissão por força da lei anti-nepotismo, criara a instituição da disponibilidade. Se a austeridade anunciada do novo governo se confirmar, o governador utilizará desse instrumento apenas como transição para redução da folha não apenas em volume, como em número de funcionários. Se a disponibilidade permite reduzir o volume de gastos com pessoal ineficiente ou ausente, ela findará com a demissão dos mesmos.
Quando o governo revela que a folha está um assombro, realmente deve estar. Mas, dado meu ceticismo, fui à procura de informações da administração pública para poder contribuir com alguma idéia. Tentativa frustrada, pois o Sagres, sistema de fiscalização das finanças públicas, estava fora do ar.
Ao mesmo tempo, em recente entrevista ao jornal da Paraíba, o senador eleito, Cícero Lucena, defende o Paraíba SIM como exemplo de incentivo às micro e pequenas empresas. Confrontando essas duas informações, precisa-se encontrar se o problema está na queda da receita do estado ou no aumento das despesas. Fato que se revelará no início desse ano, com a divulgação das execuções orçamentárias estaduais desse ano, por parte do Tesouro Nacional.

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